Ferramenta apresenta imagens imersivas em 360º do interior de todos os veículos em exposição na Galeria das Carruagens
Com o objetivo de levar interatividade para o Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro (MHN), foram desenvolvidas tecnologias de holografia e realidade aumentada por meio do aplicativo MHN-GuideIn. A nova atração será lançada nesta terça-feira (13) para um grupo de estudantes convidados a fazerem uso das tecnologias em primeira mão.
Ao direcionar a câmera de smartphones ou tablets, a ferramenta permite ao usuário e visitante do museu, visualizar e examinar detalhes do interior de veículos expostos na Galeria das Carruagens, localizada no museu.
A iniciativa, que utiliza as tecnologias de realidade aumentada e holografia, é resultado de parceria entre o MHN; o Laboratório Lamce, instalado no parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e a startup Engset.
Com a aplicação, visitantes conseguem visualizar elementos virtuais tridimensionais sobre os painéis e cartazes da galeria. O usuário terá acesso também a imagens imersivas em 360 graus do interior de todos os veículos em exposição na galeria e poderá examinar detalhes do interior, direcionando o smartphone ou tablet como se estivesse no seu próprio veículo.
Para a instalação do projeto, todas as placas e painéis informativos da galeria foram modernizados. O aplicativo é gratuito e estará disponível para dispositivos da plataforma Android e iOS a partir desta terça-feira (13).
Imersão completa
Com o aplicativo aberto em celular ou tablet, o visitante escolhe uma das carruagens da galeria e tem, então, uma visão interna do veículo, conforme direciona a câmera do aparelho. Se ele aponta para cima, por exemplo, vê o teto interno da carruagem. “Essa é uma experiência interessante, porque nenhuma pessoa pode entrar nas carruagens”, comenta o diretor do Lamce, Gerson Cunha.
A pessoa consegue olhar, inclusive, com óculos de papelão, chamados cardboards, o que pode proporcionar aos usuários uma experiência 3D. O aparelho, produzido pelo Google, contém duas lentes e requer o acoplamento de um smartphone. “A pessoa consegue olhar como se estivesse dentro de cada veículo lá. O museu entrou com a parte técnica, de conteúdo, e a gente entrou com a parte tecnológica para associar.”
Segundo Gerson Cunha, a proposta dessa cooperação não é só transformar o museu em um espaço virtual, mas ampliar a experiência do visitante. Ou seja, além de enxergar o acervo, ele começa a perceber coisas antes não identificadas. “É a realidade que tem ali aumentada, com informações adicionais, para dar vida”, afirma.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ibram, da Agência Brasil e do Museu Histórico Nacional